Inédita no mundo, a Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB) vem sendo gradualmente implementada no Brasil. É que, com a recente publicação da NBR16346:2015, deu-se mais um passo em direção ao selo que servirá de garantia da produção sustentável de couros. A norma, válida a partir de 01 de março, tem como foco os futuros auditores responsáveis pela avaliação de conformidade dos curtumes que aderirem à CSCB. A partir deste documento, os certificadores passam a ter parâmetros para as auditorias.
Nomeada Diretrizes para Auditoria em Curtumes – Procedimentos de Auditoria – Critérios de Qualificação para Auditores de Curtumes, a norma estipula a formação e a experiência profissional exigida dos auditores, além de orientar sobre as formas de treinamento e sobre os processos de auditoria dos curtumes em si.
Para o coordenador do programa de Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro (CSCB), iniciativa encabeçada pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Álvaro Flores, a publicação da NBR16346:2015 demonstra preocupação em dispor de órgãos que tenham auditores que realmente conheçam o setor para auditar os curtumes. Segundo Flores, “esta publicação é o complemento da base normativa necessária para que a certificação seja implementada”, explica.
A Certificação de Sustentabilidade do Couro Brasileiro é um programa que vem sendo estruturado desde 2012. A proposta de criação de um selo que indique as boas práticas dentro do setor é apoiada por representantes de toda a cadeia – de profissionais, empresários e pelos compradores de couros, como calçadistas, indústrias artefatos, de móveis, dentre outros.
Para obter a CSCB, as empresas devem comprovar que a produção de seus couros é atenta às questões econômicas, ambientais e de responsabilidade social, bem como demonstrar o compromisso com a melhoria contínua destes indicadores.
Fonte: Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil CICB (http://goo.gl/gS4ObT)