Junto com as festividades de final e início de ano, vem também a reflexão do ano que passou, bem como a delimitação de metas para o próximo. E essa análise não é diferente para a agenda ESG: O que aprendemos em 2022? No que devemos focar em 2023?
Destacamos aqui as principais tendências para esse ano que se inicia, com base nos avanços alcançados no ano passado:
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Descarbonização e mercado de carbono: O carbono permanece sendo a principal agenda ESG. Passada a COP27, onde as nações que compõem a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC) reiteraram o compromisso de limitar o aquecimento global a no máximo 1,5°C até 2100, a criação de metas baseadas na ciência (metodologia SBTi) também ganharam escala em 2022 e tendem a ampliar em 2023. Já o mercado de carbono começa a ganhar mais visibilidade a partir do movimento do mercado financeiro, bem como dos incentivos fiscais e nova regulamentação brasileira (Decreto nº 11.075, de 19 de maio de 2022).n
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Diversidade e inclusão: Novamente o mercado financeiro impulsionou essa agenda em 2022, quando a B3 divulgou as novas regras de diversidade para empresas listadas na bolsa. Até 2026, as companhias em todos os níveis de listagem da bolsa terão de ter pelo menos uma mulher e um “integrante de comunidade minorizada” no conselho ou na diretoria. A cobrança será realizada em fases (2025 e 2026), porém as empresas precisam se preparar já em 2023 para essa mudança, já que envolve, também, o desenvolvimento dessas lideranças. Essa tendência também deve ser observada por empresas de capital fechado que queiram se destacar no mercado.n
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Gestão e Transparência: Muito se falou em “greenwashing” em 2022, mostrando que tanto os investidores quanto os consumidores estão atentos ao que é dito e de fato realizado pelas empresas. Neste sentido, o uso de ferramentas de gestão e monitoramento da performance das organizações nunca foi tão fundamental para prestar contas quanto à transparência das ações e métricas ESG. A identificação e gestão dos riscos e oportunidades podem ser os consolidadores da perenidade de sua organização. n
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Engajamento de Stakeholders: O engajamento de stakeholders veio com tudo no ano passado e tende a crescer em 2023. A lição aprendida pelas organizações é que o movimento da sustentabilidade ESG deve vir de dentro para fora, sendo uma pauta essencial para a estratégia corporativa. Empresas proativas e engajadas atraem e retêm talentos, captam capital de forma eficiente e ainda constroem uma relação sadia e positiva com seu entorno.n
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Certificações e normativas: Cresce a procura por certificações internacionalmente reconhecidas, visto que funcionam como uma carta de credibilidade e segurança para investidores, financiadores e consumidores. Em uma perspectiva nacional, a normativa ABNT PR 2030 foi lançada no final de 2022, contendo conceitos e diretrizes para um modelo de implementação e avaliação ESG nas diversas organizações. As empresas que adotarem essas diretrizes poderão passar por um processo de verificação, funcionando como uma espécie de certificação.
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Fontes: