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Com painéis de coleta seletiva, a Mídia Sustentável age para levar consciência ecológica aos destino

24 de setembro de 2019

Por Ecovalor

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Com painéis de coleta seletiva, a Mídia Sustentável age para levar consciência ecológica aos destino

Caio Queiroz, fundador da Mídia Sustentável.

Em agosto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos está completando 9 anos, sem motivos para comemorações. A Lei de Resíduos Sólidos parece ser uma daquelas que “não pegam”. Hoje, apenas 3% de tudo o que jogamos fora tem como destino a reciclagem. Os lixões deveriam ter sido extintos em 2014, mas ainda há 3 mil pontos no país onde os resíduos depositados apodrecem a céu aberto.

O ambientalista e empreendedor é um dos que arregaçam as mangas para mudar essa situação. Ele é o fundador e diretor da Mídia Sustentável, uma agência de gestão e marketing ambiental criada em 2014 que costura ações de sustentabilidade envolvendo prefeituras e empresas para alavancar a coleta e reciclagem de resíduos.

Sem engajamento, o problema certamente tende a piorar. Desde 2010, o Brasil aumentou a produção de lixo em 28%, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

No início dos anos 2000, Caio estava concluindo Desenho Industrial pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. “Meu TCC [trabalho de conclusão de curso] foi sobre transporte de lixo. Era o boom da internet, e eu criei um site de marketing que oferecia programas de coleta seletiva para empresas e indústrias.”

Batizado de Reclicagem, o projeto de TCC virou uma empresa de verdade. O primeiro cliente foram duas torres do Centro Empresarial Mario Garnero (na Avenida Faria Lima), onde estão diversas empresas, incluindo o banco de investimentos Brasilinvest. 

Em três anos, Caio atendeu mais de 350 empresas e 180 condomínios residenciais espalhados por 13 bairros da capital paulista.

Ainda por volta de 2003, a lucratividade esbarrou na concorrência das concessionárias de coleta seletiva contratadas pela prefeitura paulistana. A solução foi partir para outro nicho dentro do marketing socioambiental.

Caio voltou à sala de aula. Cursou Gestão Ambiental na Fundação Getúlio Vargas e, por oito anos, dirigiu a Comissão de Meio Ambiente do Comitê de Jovens Empreendedores da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Nesse tempo, se especializou também na gestão ambiental de feiras e eventos de grande porte: Salão do Automóvel, Bienal do Livro, Lollapalooza…

Um evento marcante foi o Rally dos Sertões, em 2005. Durante uma semana, acompanhou a caravana percorrendo 7 mil km por estradas de terra poeirentas no Centro-Oeste do país, implementando ações de educação ambiental junto a pilotos e staff, e coleta seletiva em cada acampamento — alguns em lugarejos de pouco mais de 200 habitantes.

A partir dessa vivência, o empreendedor se dedicou a desenvolver, com uma engenheira ambiental, um “selo verde” para o setor de eventos com base nas diretrizes da ISO 14000 e da certificação AQUA, de construção sustentável.

Fundada por Caio em 2014, a Mídia Sustentável implementa e gerencia programas de gestão e marketing ambiental em sete destinos no litoral brasileiro: Paraty (RJ), São Sebastião (SP), Trancoso (BA), Saquarema (RJ), Florianópolis (SC), Peruíbe (SP) e Fernando de Noronha (PE). Os contratos são negociados por meio de licitações e chamamentos públicos.

“Firmamos um acordo de cooperação com o município que propõe o edital e buscamos apoio da iniciativa privada para implementar ações como coleta seletiva, logística reversa e educação ambiental por meio dos mobiliários urbanos OOH”, diz o empreendedor.

Um dos painéis educativos da Mídia Sustentável, instalado em Fernando de Noronha.

Por mobiliário urbano OOH (Out of Home), ele se refere aos painéis educativos com nichos de coleta seletiva acoplados. Em cinco anos, a Mídia Sustentável já instalou 400 dessas estruturas nas cidades acima. Os painéis são produzidos com madeira teca de reflorestamento, chapas de tetra pak e pinus.

O case de maior sucesso para a empresa é o de Paraty. Em três meses de atuação, a coleta pulou de 15 toneladas para 45 toneladas por mês.

Caio, porém, permanece insatisfeito. “Em todas as sete cidades, usamos apenas 10% de nossa capacidade de operar os programas ambientais. Dá para fazer muito mais.”

Hoje a Mídia Sustentável trabalha com as marcas Elo Cartões, cervejas Itaipava e Corona,Ovomaltine, iRobot, Casas Bahia e a água de coco Obrigado. Parte do valor investido pelas empresas é revertido para ações de coleta seletiva nas comunidades onde atuam, como a parceria com cooperativas, empresas de coleta seletiva locais e desenvolvimento de campanhas de conscientização.

Outro braço é a consultoria para as indústrias de bens de consumo se adequarem ao Acordo Setorial de Embalagens, firmado em 2015, e que tem como objetivo garantir a destinação final ambientalmente adequada a todos os tipos de embalagem.

A empresa tem  quatro funcionários fixos e colaboradores pontuais, todos em home office; quando o time precisa estar reunido, eles usam um coworking em Pinheiros. E, no verão, são deslocados para o litoral, onde permanecem até o fim da temporada.

Essa presença à beira-mar é estratégica, tanto do ponto de vista de exposição de marcas quanto de preservação do meio ambiente. Entre novembro e fevereiro, o fluxo de turistas triplica a produção de lixo e fragiliza ainda mais um ecossistema já delicado.

Em 2018, a empresa faturou R$ 1,5 milhão. Caio espera agora crescer 50% em 2019. “O próximo passo é estender essa expertise nos países vizinhos. Comecei a conversar com alguns municípios do Uruguai e da Argentina que têm propostas turísticas semelhantes às nossas.”

A trajetória da Mídia Sustentável tem se firmado no tripé coleta seletiva, marketing socioambiental com ações educativas e geração de conteúdo. O plano é impulsionar este terceiro eixo.

A aventura será vivida em parceria com a empresária e produtora Mariana Britto, ex-diretora responsável pelos treinamentos empresariais da Schurmann Corporate, da família de velejadores.

Equipes que tentam chegar ao cume abandonam fezes, garrafas de oxigênio vazias, barracas, cordas, escadas, latas e embalagens de plástico. Na temporada de abril a junho de 2019, uma expedição de limpeza organizada pelo governo do Nepal recolheu 11 toneladas de lixo, uma fração do que costuma ser descartado.

O ambientalista já está acostumado a propagar sustentabilidade ao nível do mar. Agora, Caio irá registrar, em documentário, o rastro do lixo deixado para trás por quem se arrisca no topo do mundo.

 Fonte:  Projeto Draft


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