O mês de julho trouxe movimentações importantes no cenário da sustentabilidade, com destaque para a aplicação de práticas ESG em grandes eventos esportivos, novos roteiros para o setor financeiro e debates cruciais na legislação ambiental brasileira. Confira os principais destaques.
Copa do Mundo de Clubes da FIFA e o Exemplo Sustentável
A Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que ocorreu entre junho e julho, foi além das quatro linhas e marcou um ponto importante para a sustentabilidade em megaeventos. A organização do torneio implementou iniciativas verdes robustas, como a utilização de energia solar em grande parte dos estádios e um sistema eficiente para o recolhimento e destinação correta dos resíduos gerados.
Ações como estas demonstram que é possível aliar a paixão pelo esporte com a responsabilidade ambiental, servindo de modelo para que outros campeonatos, de diversas modalidades, também adotem práticas mais sustentáveis.
SBTi Lança Roteiro para Descarbonização do Setor Financeiro
Visando acelerar a transição para uma economia de baixo carbono, a Science Based Targets initiative (SBTi) lançou em julho um roteiro claro e detalhado, com base na ciência, para que atores financeiros possam construir suas metas de neutralidade de carbono até 2050.
O compromisso já ganhou força globalmente, com aproximadamente 135 instituições financeiras aderindo ao novo padrão, que estabelece o prazo de setembro de 2025 para a submissão de metas. Para apoiar o processo, a SBTi disponibilizará recursos como um sumário executivo, uma ferramenta de cálculo e um webinar para esclarecer dúvidas.
Câmara Aprova Flexibilização do Licenciamento Ambiental no Brasil
Em uma data simbólica, no Dia da Preservação das Florestas (17 de julho), a Câmara dos Deputados aprovou um Projeto de Lei que flexibiliza o licenciamento ambiental no Brasil. A proposta cria diversas modalidades para, segundo seus defensores, permitir maior agilidade na aprovação de projetos de baixo impacto e estimular o desenvolvimento do país.
A medida, no entanto, é controversa. Críticos apontam que a mudança pode enfraquecer a proteção das florestas e de ecossistemas vitais. O projeto segue agora para a sanção presidencial, e o debate sobre seus reais impactos continua.
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