A matriz elétrica brasileira atingiu um crescimento recorde em 2023, ultrapassando a meta de 10.302,4 megawatts (MW) estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no início do ano passado. Desde 2016, ano em que alcançou 9.527,8 megawatts (MW), o país não havia registrado um crescimento tão expressivo na sua capacidade elétrica.
Em dezembro, mais de 50 unidades geradoras entraram em operação comercial, aumentando 1,9 gigawatt à capacidade nacional. Segundo o Sistema de Informações de Geração da Aneel, abastecido diariamente com informações de usinas e empreendimentos autorizados em construção, o Brasil acumulou aproximadamente 200 mil MW de potência fiscalizada.
Analisando as capacidades em operação em 2023, 83% provêm de fontes renováveis. Ou seja, a grande maioria das fontes de energia no Brasil utilizam recursos que se regeneram ou se mantêm ativos permanentemente.
Os parques eólicos, responsáveis pela geração de energia através do vento, representaram 48% das usinas que entraram em operação no país e totalizaram uma produção de 4,9 GW de energia. E as centrais solares, que geram energia pela irradiação da luz do sol, representaram uma produção de 4.070,9 MW.
Completando o total de 291 usinas localizadas em 19 estados brasileiros, cerca de 33 são termelétricas (1.214,9 MW), 11 são pequenas centrais hidrelétricas (158,0 MW) e 3 são centrais geradoras hidrelétricas (11,4 MW).
Com isso, o caminho do Brasil rumo a um futuro mais sustentável ganha forma, reforçando o compromisso do país com a preservação do meio ambiente e a capacidade de liderança global no uso de energias renováveis.