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Sistema B apresenta novos padrões para Certificação

14 de maio de 2025

Por Ecovalor

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Sistema B apresenta novos padrões para Certificação

Autora: Louise Hoss
Analista ESG na Ecovalor

O B Lab — organização internacional responsável pela Certificação B, representada no Brasil pelo Sistema B — acaba de lançar oficialmente os novos padrões para a Certificação de Empresas B. O anúncio marca o fim de um processo de quatro anos de revisão global, baseado em escuta ativa, análises técnicas e alinhamento com os desafios emergentes da sociedade e do planeta.

Com vigência prevista para 1º de janeiro de 2026, os novos critérios foram desenhados para acompanhar as tendências internacionais em sustentabilidade e governança. Além disso, eles integram marcos regulatórios globais, como os ODS e a GRI, e refletem a urgência da emergência climática e a busca por justiça social.

Um novo modelo baseado em conformidade e melhoria contínua no Sistema B

A principal mudança no processo é a transição de um sistema baseado em pontuação mínima para um sistema que exige o cumprimento obrigatório de requisitos. Essa abordagem reposiciona a Certificação B como uma jornada progressiva e contínua de responsabilidade empresarial.

Abordagem gradual por ciclos (Ano 0, 3 e 5)

As empresas deverão atender aos sub-requisitos do Ano 0 (A0) para obterem a certificação inicial. Ao longo do tempo (após 3 e 5 anos), novos sub-requisitos (A3 e A5) serão adicionados, sem que os anteriores sejam abandonados. Com isso, o modelo garante consistência e progresso contínuo, tornando a melhoria parte estrutural da certificação.

Os 7 Tópicos de Impacto: novos eixos para empresas melhores

Com os novos padrões, as Empresas B devem atender a critérios obrigatórios em sete Tópicos de Impacto:

Propósito e Governança de Stakeholders (PGS)

Este tópico reforça o alinhamento da estratégia empresarial com um propósito definido. Ele também estabelece mecanismos de engajamento com stakeholders e fortalece a supervisão ativa da alta governança sobre impacto e propósito.

Ação Climática (AC)

O novo padrão exige planos concretos para limitar o aquecimento global a 1,5°C. No caso de grandes empresas, torna-se obrigatória a validação de metas com base científica, bem como o engajamento da cadeia de valor.

Direitos Humanos (DH)

A empresa deve aplicar due diligence em toda a operação e cadeia de valor. Além disso, precisa adotar medidas de prevenção, mitigação e remediação, incluindo critérios específicos para atuação em zonas de conflito e relações com fornecedores.

Trabalho Justo (SJ)

O tema consolida aspectos como salários dignos, contratos de trabalho adequados, cultura organizacional saudável, liberdade de associação e mecanismos de representação dos trabalhadores.

Circularidade e Gestão Ambiental (GAC)

A norma define ações prioritárias para minimizar impactos ambientais. Exige, por exemplo, a implementação da circularidade em produtos e o engajamento da cadeia de valor na gestão de biodiversidade, água e resíduos.

Justiça, Equidade, Diversidade e Inclusão (JEDI)

Esse tópico fortalece ações voltadas à criação de ambientes mais inclusivos. Ele também enfatiza a acessibilidade digital, especialmente para pequenas empresas.

Assuntos governamentais e ação coletiva (AGAC)

As empresas passam a precisar demonstrar práticas responsáveis de lobby. Devem, ainda, divulgar suas posições públicas e alinhar sua atuação com padrões como o GRI sobre transparência tributária.

Sistema B

Requisitos Fundamentais: reforçando a base da certificação Sistema B

Os Requisitos Fundamentais passaram por aprimoramentos para garantir maior consistência e integridade no processo:

Perfil de risco obrigatório (RF3)

Agora, as empresas devem contar com um perfil público de risco social, ambiental e de governança. Em perfis mais sensíveis, o modelo exige due diligence adicional.

Nova inelegibilidade (RF1.2)

Negócios com envolvimento material em indústrias incompatíveis com a Teoria da Mudança do B Lab — como combustíveis fósseis e armamentos — deixam de ser elegíveis para a certificação.

Requisito de perfil de risco (RF3)

As empresas serão analisadas por uma ferramenta de avaliação de riscos ESG, desenvolvida pelo B Lab. Essa análise definirá exigências adicionais de diligência devida. O perfil será público e proporcional ao porte e risco da empresa. Microempresas e negócios sem trabalhadores estarão isentos.

RF4 removido

A avaliação de Modelos de Negócio de Impacto (IBM) foi retirada da versão inicial. No entanto, o tema poderá ser retomado futuramente com nova abordagem.

Mudanças transversais que aprimoram os novos padrões do Sistema B

Além das alterações por tópico, o B Lab introduziu mudanças que tornam os padrões mais acessíveis, claros e aplicáveis:

  • Foco ampliado nos impactos mais relevantes, especialmente para pequenas empresas.
  • Orientações práticas e acessíveis: maior clareza textual, critérios numerados e linguagem simplificada.
  • Nova estrutura e categorias de conteúdo: melhoria na navegação e distinção entre requisitos obrigatórios e recomendações.
  • Interoperabilidade aprimorada: os dados usados para outros relatórios de sustentabilidade poderão ser aproveitados no processo de certificação.

O que foi removido do Sistema B?

Alguns elementos foram removidos ou realocados para tornar o processo mais eficiente:

  • Tópicos de Impacto Complementares (CIT) foram incorporados a outros tópicos principais, especialmente PGS.
  • A exigência de metas aspiracionais foi eliminada, pois já está contemplada por outros sub-requisitos.
  • A avaliação de Impacto em Direitos Humanos foi substituída por ações mais efetivas e diretas.
  • As obrigações desproporcionais para microempresas e empresas sem trabalhadores foram removidas ou flexibilizadas.

O que vem pela frente?

A transição para os novos padrões representa um marco na evolução do Movimento B. Ela amplia a responsabilidade das empresas e fornece um caminho mais estruturado para quem deseja causar impacto positivo. O B Lab também já sinalizou que, futuramente, pretende reconhecer publicamente os Modelos de Negócio de Impacto (IBM), mesmo que fora da estrutura inicial da certificação.

Portanto, preparar-se para os novos padrões é mais do que uma exigência — é uma oportunidade de evoluir com propósito. Se você está em processo de recertificação ou pretende iniciar essa jornada, é hora de entender como se preparar para esse novo ciclo.
Conte com a Ecovalor para te auxiliar neste processo! Clique aqui e entre em contato conosco

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