Há alguns anos as mudanças climáticas vêm alertando a população mundial. As catástrofes geradas por essas mudanças estão diretamente correlacionadas com o aumento do Dióxido de Carbono (CO2) na atmosfera.

Desde a assinatura do protocolo de Quioto os países signatários se comprometeram, com a diminuição e a mitigação dos Gases do Efeito Estufa (GEE), incluindo o dióxido de carbono. Muitas ações têm sido feitas, como trocar combustíveis fósseis por fontes renováveis e restaurar florestas.

Os únicos organismos capazes de retirar CO2 da atmosfera são os seres fotossintetizantes, por isto, a intensa campanha para manutenção e restauração das florestas. Mas apesar de todos os esforços a concentração de CO2 ­na atmosfera ainda é muito alta.

Pensando nisto, a startup Arborea desenvolveu de uma forma pioneira placas contento microorganismos fotossintetizantes capazes de extrair cerca de 100 vezes mais CO2 da atmosfera do que uma plantação de árvores no mesmo espaço.

Este sistema de purificação de ar pode ser instalado em qualquer lugar, incluindo telhados e terraços. A planta piloto receberá financiamento Imperial College London para instalar o projeto no campus de White Park Campus da Universidade em Londres.

Além de colaborar com a melhoria da qualidade do ar e produzir oxigênio, os sistema promete produzir aditivos alimentares saudáveis. Assim o projeto se mostra inicialmente bastante promissor para a sustentabilidade em escala mundial.

Fonte: Imperial College London