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Somente 9% do plástico produzido pela humanidade foi reciclado

26 de julho de 2017

Por Ecovalor

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Somente 9% do plástico produzido pela humanidade foi reciclado

Uma nova pesquisa mostra que o ser humano produziu 8,3 bilhões de toneladas de plástico, desde o início a produção em massa desse material, em 1950, até 2015. A maior parte já virou lixo e quase 80% do material está agora em aterros sanitários ou no meio ambiente.

O estudo, publicado nesta quarta-feira, 19, na revista Science Advances, foi liderado por cientistas das universidades da Geórgia, da Califórnia e da organização oceanográfica Sea Education Association (SEA) – todas dos Estados Unidos. Segundo os autores, a pesquisa faz “a primeira análise global da produção, uso e destino de todo o plástico já fabricado”.

Das 8,3 bilhões de toneladas de plástico produzidas até 2015, cerca de 6,3 bilhões já foram descartados.  De todo esse lixo, apenas 9% foi reciclado, 12% foi incinerado e 79% está acumulado em aterros ou poluindo o ambiente natural.

O estudo também mostra que a produção de plástico acelerou nos últimos anos: metade da produção de 8,3 bilhões de toneladas ocorreu nos últimos 13 anos do período estudado, isto é, entre 2002 e 2015.

Nesse ritmo, segundo os cientistas, a quantidade de plástico jogada em aterros ou no ambiente chegará a 13 bilhões de toneladas até 2050. A quantidade atual, em 2017, é estimada em 9,1 bilhões de toneladas.

“A maior parte do plástico não é bidegradável em nenhum sentido, portanto o lixo plástico gerado pelos humanos poderá permanecer conosco por centenas ou até milhares de anos”, disse uma das autoras do estudo, Jenna Jambeck, professora da Universidade da Geórgia.

Para realizar a pesquisa, os cientistas compilaram estatísticas de produção de resinas, fibras e aditivos de diversas fontes industriais e sintetizaram os dados de acordo com tipo e setor de consumo.

Segundo o estudo, em 1950, a produção de plástico era de 2 milhões de toneladas anuais. Em 2015, ela já era de 400 mihões de toneladas por ano. Com isso, dizem os cientistas, o plástico ultrapassou vários outros materiais no ranking dos mais produzidos pela humanidade. Atualmente, os mais produzidos são os materiais relacionados à construção civil, como aço e cimento.

Os cientistas afirmam, porém, que o aço e o cimento são usados principalmente para construção, enquanto o plástico tem seu maior mercado nas embalagens, que na maior parte das vezes são utilizadas uma só vez e descartadas.

“Mais ou menos metade de todo o aço que é produzido vai para a construção, e por isso terá décadas de uso. Com o plástico acontece o contrário. Metade do que é produzido se torna lixo com quatro anos ou menos de uso”, disse o autor principal da pesquisa, Roland Geyer, também da Universidade da Geórgia.

Segundo Geyer, o estudo tem o objetivo de criar os fundamentos para uma gestão sustentável de materiais. “Dito de forma simples, não é possível fazer a gestão do que não foi medido. Então, achamos que as discussões sobre políticas públicas ficarão mais informadas e baseadas em fatos agora que temos esses números”, disse Geyer.

Plástico nos mares e oceanos

A mesma equipe de pesquisadores publicou em 2015, na revista Science, um estudo que calculou a quantidade de plástico no ambiente marinho. A estimativa é de que só no ano de 2010, mais de 8 milhões de toneladas de plástico foram jogadas nos oceanos.

“Existe gente viva atualmente que ainda se lembra de um mundo sem plástico. Mas esse material já se tornou tão onipresente que não conseguimos ir em lugar algum sem encontrar lixo plástico no ambiente, incluindo os oceanos”, disse Jenna.

Os autores do estudo destacaram que não têm a pretensão de remover o plástico do mercado, mas de incentivar um exame mais crítico do uso do material.

“Há áreas nas quais o plástico é indispensável, especialmente em produtos desenhados para a durabilidade. Mas acho que precisamos olhar com mais cuidado para o nosso caro uso dos plásticos e devemos nos perguntar quando o uso desses materiais fazem ou não fazem sentido”, afirmou outra das autoras do estudo, Kara Lavender Law, da SEA.

Fonte: Estadão (goo.gl/EuHh3D)

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