A fabricante dinamarquesa Vestas adquiriu certificados de energia renovável (I-RECs) para cobrir todas as emissões de carbono no Brasil em 2020. Além disso, a empresa também certificou a energia proveniente das turbinas no parque eólico Eurus II, da Atlantic, em João Câmara, no Rio Grande do Norte.
Com a certificação, a Vestas pode garantir desde já que toda a energia utilizada neste ano terá o seu equivalente produzido por fontes renováveis. Isso inclui a fábrica em Aquiraz (CE), o Service Centre e Warehouse em Natal (RN) e o escritório em São Paulo. A certificação abrange ainda a energia eólica proveniente das 15 turbinas V100-2MW da Vestas instaladas no parque da Atlantic.
A Vestas também certificou toda a energia consumida em 2019 pela demanda de sua fábrica em Aquiraz, onde são produzidas as naceles dos aerogeradores.
“No final do ano passado, definimos que a sustentabilidade deve estar em tudo o que fazemos. Vemos a aquisição dos I-RECs não só como um importante passo para atingir essa meta, mas também como um incentivo para que outras empresas sigam nosso exemplo”, afirma Jonathan Colombo, gerente de Relações Institucionais da Vestas para LATAM Sul, em nota à impresa.
Os certificados, emitidos no Brasil pelo Instituto Totum, são a garantia de que 1 MWh entrou no sistema interligado vindo de uma fonte de energia renovável. Com os I-RECs, é possível rastrear a energia renovável desde a geração até o consumo, utilizando um sistema de entrada e saída de contabilizações. A cada certificado adquirido, a energia correspondente é subtraída do total da rede.
“O crescente interesse pela certificação e compra dos RECs mostra a preferência das empresas no consumo de energia renovável. Com isso, também vemos que há um compromisso com a mudança de comportamento energético”, afirma Elbia Gannoun, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).
Até o momento, foram emitidos mais de 1,4 milhões de RECs no Brasil só em 2020. Já no ano passado, o país ultrapassou a marca de 2,1 milhões de certificados.
Fonte: Canal Energia