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Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa: o que é, para que serve e como é feito?

29 de maio de 2024

Por Ecovalor

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Início » Blog » Serviços » Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa: o que é, para que serve e como é feito?

Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa: o que é, para que serve e como é feito?

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) é feito para contabilizar, avaliar e monitorar o tamanho do impacto da organização, produto ou atividade no meio ambiente. Com a crescente preocupação com as crises climáticas, torna-se fundamental compreender como esse documento pode auxiliar no combate do aquecimento global.  

Neste artigo você entenderá o que é, para que serve, como é feito, as vantagens e os desafios de um Inventário de Emissões de GEE: 

O que é o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa 

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa é um relatório que mapeia e contabiliza as principais fontes de emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global de uma determinada organização, produto ou atividade. 

Os principais gases contabilizados são o dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e a família dos gases refrigerantes. No entanto, é comum divulgar os resultados do Inventário em toneladas de CO2 equivalente, buscando facilitar a compreensão dos resultados em uma única unidade. 

“Muitas organizações incorporam os resultados do Inventário de Emissões de GEE como parte essencial nos seus Relatórios de Sustentabilidade, documento que divulga ações de responsabilidade socioambiental e traz transparência sobre impactos.”  Confira o artigo Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa: Tudo que você precisa saber sobre esse documento. 

Para que serve o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa 

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, também conhecido como Relatório de Emissões e Inventário de GEE, desempenha um papel fundamental no entendimento e na gestão das emissões de carbono associados a uma empresa, produto ou atividade. Ele não se limita apenas a quantificar as emissões, mas também proporciona uma análise abrangente das fontes dessas emissões.  

Ao mapear e identificar as fontes, o Inventário oferece uma visão estratégica com uma base sólida para estabelecer um plano de descarbonização para contribuir com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. A agenda que contém 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) possui objetivos que estão relacionados com o combate às mudanças climáticas e a gestão de carbono é crucial para seu alcance. 

Após compreender quais atividades ou processos contribuem mais significativamente para as emissões de gases de efeito estufa, as organizações podem priorizar investimentos em tecnologias mais limpas, melhorar a eficiência energética, otimizar cadeias de suprimentos e adotar práticas de gestão mais sustentáveis. 

O entendimento detalhado das emissões também é fundamental para a prestação de contas e transparência, pois é através desse documento que as empresas comunicam seus resultados das ações de redução de forma clara aos stakeholders, incluindo investidores, consumidores, governos e comunidades locais. 

O Inventário de Gases de Efeito Estufa é obrigatório? 

A resposta é: Depende.  

A nível Brasil, alguns estados como São Paulo e Rio de Janeiro, possuem uma Política Nacional de Mudanças Climáticas e solicitam obrigatoriamente os Inventários de Emissões de GEE de determinados setores para obtenção da licença ambiental. 

Além disso, a PL 2.148 de 2015 e a PL 412 de 2022 que visam regular o mercado nacional de carbono, devem entrar em vigor em breve e tornam a entrega do Inventário obrigatória para empresas que emitirem mais de 10 mil toneladas de CO2 equivalente. 

A nível internacional, empresas que exportam para a União Europeia também devem realizar de forma obrigatória o Inventário de GEE para cumprir os requisitos estabelecidos pelo Mecanismo de Ajuste de Carbono na Fronteira, popularmente conhecido como CBAM.  

O CBAM é uma iniciativa da União Europeia para precificar o carbono emitido durante a produção dos bens importados e incentivar uma produção mais limpa, garantindo que os objetivos climáticos da União Europeia não sejam prejudicados.  

Ainda que a grande maioria das empresas não tenha obrigatoriedade, mapear as fontes de emissões e traçar estratégias de redução será fundamental para enfrentar a crise climática que avança de forma agressiva no planeta. 

Como é feito um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa 

A primeira etapa do processo de construção do Inventário de Emissões de GEE é a definição do escopo, estabelecendo assim um período de referência e a fronteira organizacional para realizar uma medição eficaz.  

Com essa definição, é preciso identificar as fontes de emissões para realizar a coleta de dados e calcular as emissões seguindo o GHG Protocol. O próximo passo é a interpretação dos resultados, agrupando informações obtidas durante o cálculo.  

Após a compreensão do impacto ambiental e a identificação das áreas passíveis de melhorias para redução de emissões, é hora de estabelecer um plano de mitigação propondo ações necessárias para reduzir as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global. 

Cada etapa do projeto merece atenção e os dados devem ser precisos. Não há limitações geográficas para construção de um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, mas a equipe responsável deve ter domínio sobre as necessidades e os limites da organização para traçar uma estratégia personalizada. 

A fim de esclarecer o processo e aprimorar conhecimentos, a Ecovalor elaborou um ebook com um passo a passo em 7 etapas com dicas para elaboração do Inventário de Emissões de GEE. Faça o download gratuito do material aqui. 

GHG Protocol e o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa 

O Protocolo de Gases de Efeito Estufa, GHG Protocol, é globalmente reconhecido como uma ferramenta utilizada para a contabilização e gestão de emissões de gases.  

Devido às diversas peculiaridades relacionadas às emissões de gases no Brasil, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, foi desenvolvido o Programa Brasileiro GHG Protocol. Esse programa definiu, baseado nas fontes de energia nacionais, emissões específicas com o objetivo de tornar os Inventários de Emissões de GEE no Brasil mais próximos da realidade. 

“A metodologia do GHG Protocol é importante pois estabelece diretrizes padronizadas para a contabilização das emissões de GEE, permitindo uma comparação consistente e transparente entre diferentes organizações e setores. Isso é essencial para identificar oportunidades de redução de emissões, estabelecer metas de redução e implementar estratégias de mitigação eficazes.” Confira o artigo Conhecendo o GHG Protocol: o que é e como funciona? 

A importância do GHG Protocol está, especialmente, na promoção de transparência, responsabilidade corporativa e credibilidade nos dados relatados nos Inventários de Emissões de Carbono. Ele permite que empresas e organizações alinhem suas práticas de contabilização com padrões internacionais, facilitando o engajamento em iniciativas de sustentabilidade e consequentemente, proporcionando atração de investimentos e melhora no relacionamento com fornecedores e exportadores. 

Fontes de Emissões no Inventário de Gases de Efeito Estufa 

No GHG Protocol, as fontes de emissões são divididas em 3 categorias e são conhecidas por escopo 1, escopo 2 e escopo 3. Confira o que é cada uma delas: 

Escopo 1:  

Emissões diretas, provenientes de fontes próprias ou que estão sob controle da empresa como frotas de equipamentos e veículos. 

Escopo 2:  

Emissões indiretas provenientes da geração de energia elétrica, calor ou vapor adquiridos pela empresa.  

Escopo 3:  

Emissões indiretas não abrangidas pelo Escopo 2. Entende-se que no escopo 3 estão as emissões associadas à produção de fornecedores, transporte de produtos e as atividades de empregados. 

Vantagens do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa 

Fortalecimento de Reputação no Mercado 

A divulgação clara e aberta acerca das emissões de GEE e das ações planejadas para mitigá-las evidencia o comprometimento ambiental e isso possibilita uma valorização por parte de clientes e investidores. 

Certificações 

Algumas certificações, como o Sistema B, requerem que as organizações relatem suas emissões e descrevam as medidas tomadas para reduzir seus impactos. 

Presença em Movimentos Globais 

O mapeamento e a divulgação das emissões de gases de efeito estufa possibilitam a participação em iniciativas globais – como SBTi, CDP e TCFD – que promovem a transparência ambiental em empresas e cidades, incentivando a divulgação de informações sobre práticas de sustentabilidade e impactos ambientais. 

Benefícios Financeiros 

Além de comprovar o compromisso com a sustentabilidade para garantir linhas de crédito especiais, é possível identificar oportunidade de melhorias na eficiência operacional, gerando reduções significativas de emissões e, por consequência, economias financeiras. 

Inventário de Emissões para Crédito de Carbono 

O Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) desempenha um papel essencial no contexto do mercado de crédito de carbono. Em um mercado regulado, como o que está sendo estruturado no Brasil, é estabelecido um limite máximo de emissões para as empresas. Aquelas que excedem esse limite devem buscar maneiras de compensar suas emissões excedentes. 

Por outro lado, há empresas que emitem menos do que o limite estabelecido e, portanto, geram créditos de carbono que podem ser comercializados. Esse sistema é conhecido como “cap-and-trade” e é amplamente utilizado, especialmente na União Europeia. 

Além do mercado regulado, há também o mercado voluntário de crédito de carbono. Nele, as empresas podem gerar créditos de carbono seguindo metodologias específicas. Essas metodologias envolvem a realização de inventários detalhados de atividades que removem ou emitem menos carbono do que o convencional. Cada tonelada de dióxido de carbono equivalente removida ou evitada resulta na geração de um crédito de carbono. Esses créditos podem então ser negociados no mercado voluntário para compensar emissões ou demonstrar compromisso ambiental. 

“O mercado de crédito de carbono é crucial para cumprir as metas estabelecidas no Acordo de Paris, que representa um dos principais pilares globais no combate às mudanças climáticas. O Acordo de Paris, firmado em 2015 durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP21), é um compromisso internacional que tem como objetivo limitar o aumento da temperatura global” Confira o artigo Aprovação da PL 412/2022 e seu impacto no mercado de carbono no Brasil.

Case de Sucesso 

Nos últimos seis anos, a Box Print – Embalagens e Displays iniciou uma jornada de compromisso com o meio ambiente e entendeu a necessidade de identificar e quantificar suas emissões de gases de efeito estufa. Desde então, foram registradas iniciativas que resultaram em conquistas significativas para a redução de emissões. 

A empresa fez a substituição dos combustíveis tradicionais por etanol, migrou para fontes de energia renováveis, fez um trabalho de sensibilização e conscientização sobre a necessidade do combate às mudanças climáticas com seus parceiros e possui uma grande área verde preservada para neutralizar as emissões de carbono geradas pelas atividades da empresa. 

Como resultado dessas iniciativas, a Box Print conquistou o ranking B na avaliação do CarboDisclosure Projetct – CDP, entidade de referência mundial na avaliação de ações sustentáveis. Também, tornou-se uma Empresa B Certificada, processo que chancelou seu compromisso com práticas de sustentabilidade e ESG. Com isso, a marca melhorou o reconhecimento no mercado e o relacionamento com grandes clientes da indústria que também demonstram compromisso com a pauta de sustentabilidade. 

Confira o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa da Box Print aqui. 

Consultoria 

A Consultoria da Ecovalor realiza o Inventário de Emissões de GEE de forma humanizada, dentro das principais normas e metodologias reconhecidas internacionalmente para elaboração do Inventário, como GHG Protocol e ISO 14064.  

Unindo a forma humanizada e a qualidade técnica dos consultores, é entregue um Inventário preciso e personalizado de acordo com as necessidades de cada cliente.  

A Consultoria da Ecovalor trabalha com 5 principais etapas para construção de um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa:

Além disso, os consultores trabalham em um ciclo de monitoramento e melhoria contínua junto as empresas, proporcionando uma gestão de carbono eficaz e estratégica para redução do impacto ambiental.  

Para saber mais sobre a Consultoria para elaboração de um Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, entre em contato com os especialistas da Ecovalor.   

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