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Mexicana cria plástico biodegradável feito de cacto para substituir sacolas

5 de dezembro de 2019

Por Ecovalor

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Mexicana cria plástico biodegradável feito de cacto para substituir sacolas

O nopal, espécie de cacto cuja abundância e múltiplos usos tradicionais o consagraram como emblema nacional do México , ganhou mais uma funcionalidade: ser a matéria-prima de um plástico biodegradável que ajuda a reduzir a poluição e preservar o meio ambiente.

A pesquisadora mexicana Sandra Pascoe desenvolveu este novo material feito a partir do suco da planta, com o qual objetos como embalagens descartáveis não poluentes podem ser fabricadas.

“Eu removo os espinhos, coloco a polpa sob uma prensa e obtenho o suco para usar como matéria prima”, disse a pesquisadora da Universidade Atemajac Valley, em Guadalajara. Esta substância é então misturada com aditivos não tóxicos para obter o plástico.

Sandra geralmente adquire nopales para seus estudos em San Esteban, uma pequena cidade nos arredores de Guadalajara cercada por colinas com jardins de cactos, em que a maioria dos seus 37.000 habitantes são dedicados ao cultivo desta planta, presente no escudo nacional do país.

“O que fazemos é tentar nos concentrar em objetos que não têm vida útil longa. Estamos pensando em algum tipo de descartável e nas embalagens de uso único “, acrescentou a pesquisadora.

O uso excessivo de plásticos, que demoram décadas para se degradar, fez com que várias entidades no México tomassem medidas nesse sentido.

Em setembro de 2018, o Congresso de Jalisco (estado mexicano) aprovou uma lei que proíbe as empresas de usarem sacolas plásticas de uso único que não sejam biodegradáveis, bem como outros produtos como canudos ou itens descartáveis. A lei começará a ser aplicada em janeiro de 2020.

Outros estados que já modificaram suas leis para proibir o uso de tais plásticos (sacos, canudos ou poliestireno expandido) são Baja California, Chihuahua, Sonora, Durango, Tamaulipas, Veracruz, San Luis Potosí, Novo Leão e Cidade do México ( capital do país).

Foto: divulgação

Um grão de areia

Sandra espera obter a patente do plástico antes do final deste ano e, então, pretende produzi-lo em massa.

“Depende das aplicações que conseguirmos para o material, pode haver uma transferência de tecnologia para uma empresa interessada na exploração do produto”, esclareceu Sandra.

Ela reconhece que, apesar de ser um material ecologicamente correto, não é uma solução integral para deixarmos de poluir com matérias não recicláveis. A produção não seria tão rápida ou viável para que todos os plásticos possam ser substituídos.

O uso de plástico, mesmo que biodegradável, alimenta uma economia linear, na qual a matéria-prima é descartada ao invés de voltar para cadeia produtiva. Os insumos são finitos. Portanto, sem o estímulo de uma produção circular,  na qual há reaproveito de matéria, não é possível resolver totalmente a problemática do plástico. O descarte continua sendo uma forma de desperdício.

Será apenas “um grão de areia, deve haver outros tipos de estratégias de reciclagem para evitar que eles vão para o mar, o campo ou a floresta”, complementa Sandra.

Segundo dados da ONU, a América Latina e o Caribe, produzem aproximadamente 10% dos resíduos gerados no mundo.

Em março deste ano, os países membros da ONU reunidos em Nairóbi, no Quênia, comprometeram-se com uma “redução significativa” do plástico de uso único na próxima década. Oito milhões de toneladas desse material são despejadas nos oceanos a cada ano.

Fonte: Correio do Povo

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